A imagem abaixo mostra a localização da província de Henan:
Batuo foi, portanto, o primeiro abade do Templo Shaolin, contribuindo, durante sua estadia no templo, com a tradução para o chinês de várias escrituras budistas.
Ao lado, uma imagem ilustrando Batuo.
Bodhidharma
Trinta e dois anos depois da criação do Templo Shaolin, outro monge indiano chegou ao templo. Seu nome era Bodhidharma. Diz a história que ele passou nove anos meditando em uma caverna próxima ao templo. Após esse período, passou a ensinar doutrinas no templo, originando o chamado "Chan Buddhism", ou budismo Chan, traduzindo literalmente. Bodhidharma foi, então, considerado o fundador e o primeiro patriarca do Budismo Chan.
Existe uma lenda famosa que diz que Bodhidharma achava que os monges do templo shaolin ficavam fracos após longas práticas de meditação. Dessa forma, ele desenvolveu as artes marciais dentro do templo para deixar os monges mais fortes, que posteriormente gerou o famoso Kung Fu Shaolin.
Outras versões dizem que ele ao observar que os monges estavam fracos e doentes devidos as sucessivas horas que passavam em meditação se retirou para um caverna no topo de uma montanha vizinha onde meditou durante muitos 9 anos e então criou um sistema de exercicios conhecidos como os punhos de Dharma ou 18 punhos de Dharma o qual ensinou aos monges que mais tarde desenvolverma e ampliaram o sistema incluindo nele movimentos baseados nos movimentos dos animais estem movimentos trabalhavam a busca de armonia entre corpo mente e alma e trbalhavam intensamente a respeiração e o autoclontrole dentro da filosofia od budismo Chan.
Abaixo, uma ilustração do fato:
Os varios Templos de Shaolin.
Existiam vários Templos na ordem Shaolin, porém nem todos foram ativos ao mesmo tempo.
HONAN: Estilos: Dragão, Macaco, Louva-a-Deus, Punhos de Algodão, Oito Bêbados Imortais, Serpente Dourada. Algumas das armas usadas: Bastão, Arpão, Bastão de duas Seções, Espadas Simples, Espadas Duplas, Espadas de gancho do Tigre, espadas de fios Duplos, Bastão de três Seções, Chicote de aço ( Corrente ), Adagas Duplas, Facas Borboleta Simples e Duplas.
Localizado em Loyang, uma pequena cidade na montanha ao Sul de Beijing, foi restaurado pelo governo chinês na metade do ano de 70. Foi um dos maiores Templos Shaolin conhecido também como o Grande Templo narrado como o principal na história da China. Hoje se tornaram extintos as artes marciais. A maioria dos monges residentes vistos hoje, são atores, como os que se encontra em locais históricos. Os seus 30.000 metros quadrados são compostos de 7 construções enfileiradas, incluindo o salão do Rei Celestial, o Pavilhão Dharma, salão dos Mil Budas, salão do Manto Branco de Bodhhisattva, salão de Ksitigarbba ( Guardião da Terra ).
FUKIEN: Provavelmente construído na mesma época que o Templo de Honan uma vertente Budista. Foi integrada a ordem Shaolin por volta de 650. Maior que o templo de Honan, Fukien serviu como quartel general na época em que o templo de Honan estava em processo de destruição. Os estilos do Luova-a-Deus do Sul, serpente, Dragão, e Wing Chun foram desenvolvidos no templo de Fukien, ou pelo menos seus mestres. Foi queimado durante a rebelião dos "Boxer". Suas ruínas foram descobertas no inicio dos anos de 1980.
KWANGTUNG: Escola do Sul. Ensinou muitos grandes guerreiros, templo do estilo da Serpente, Tigre Negro de Shangtun e Técnicas de chutes da família Tan. Foi construído nos fins dos anos de 1700como um Templo Shaolin, em uma montanha que possuía privilegiada visão do oceano perto de Shangai. Este Templo Cantonês era perto ( 150 milhas sul ) do Templo Fukien, e foi origem de muitos estilos do Sul, incluindo Choy Lay Fut e Dragão ( estilos surgidos em um lugar e modificados em outros). Bombardeado durante a Guerra Civil após 1901.
WUTANG: Templo do estilo Tigre. Localizado perto da mesma cidade, construído em uma área politicamente instável ( perto de Manchuria e da península da Coréia ). Relatam que provavelmente foi envolvido com assuntos temporais e consequentemente invadido por um exército ou outro. Monges mercenários vieram de Wutang, eventualmente se mudando para Honan envolvendo a ordem Shaolin na sua maior incursão política. Templo muito antigo, integrado a ordem Shaolin aproximadamente em 850 A .C.
O MEI SHAN: ( "Grande Montanha Branca"); biblioteca e Templo da medicina localizado no norte. Este Templo era localizado em uma área inacessível da província Szechuan e os monges interessaram-se assim como instituições de pesquisa. O Templo em si era muito antigo, provavelmente Taoista em sua origem, foi integrado a ordem Shaolin perto de 1500. Permanência em contato constante com o Tibet, Templo do estilo da Garça Branca, Garra de Tigre, Galo Dourado, Cisne Branco e perto dos anos de 1500 o Louva-a-Deus foi a maior escola de medicina por quatro séculos, as bibliotecas eram lotadas de livros vindos de leste a oeste. Foi restaurado no inicio dos anos de 1970, hoje, o Templo serve a outro propósito: Quartel General do serviço de Conservação da Floresta de Bambu de Szechuan e Centro de Pesquisas e Conservação do Urso Panda. Recentes documentários de TV mostram este Templo servindo a este propósito, de simples construção, mais parece uma grande casa sem muros ou cercas no meio da mata onde ainda habita o Urso Panda, agora protegido contra a extinção em seu próprio Habitat.
Os primeiros quatro Templos ( Honan, Fukien, Kwangtung e Wutang ) possuíam as marcas ( a ferro quente na forma de tatuagem ) do Tigre e do Dragão nos ante braços esquerdo e direito respectivamente. O Templo de O Mei Shan possuía o Louva-a Deus e a Garça nos ante braços direito e esquerdo respectivamente
As chamas de 1928
Dentre as várias destruições ocorridas (seguidas de reconstruções), o Templo Shaolin enfrentou seu maior pesadelo quando uma queimada de mais de 40 dias destruiu quase todos os registros estruturas, em 1928. Atualmente, grande parte da arquitetura foi reconstruída ou ainda está em reconstrução.Abade atual
O atual abade do Templo Shaolin é o Mestre Dharma Shi Yongxin. Ele tem contribuído muito para a preservação e promoção do legado Shaolin, compilando e organizando obras clássicas do templo.Abaixo, uma foto de Shi Yongxin:
A Graduação No Templo Shaolin.
Forma-se pelo Templo Shaolin era ainda mais difícil do que em outras escolas. Lá os alunos eram submetidos a três testes e ficava como prisioneiro sem poder sair da escola até que passasse nos testes. Primeiro havia um exame oral muito difícil sobre a história da arte, teoria e ideologia chinesa. Depois o candidato devia passar favoravelmente por uma competição real com diversos colegas. Finalmente havia uma prova envolvendo um saguão cheio de truques e 108 bonecos mecanizados. Quando o aluno começava a atravessar o corredor, os bonecos armados de facas, lanças e clavas atacavam-no atabalhoadamente. Havia sob o chão do corredor um engenhoso mecanismo que com o peso dos alunos colocava os bonecos em funcionamento. Os monges que idealizaram esses truques demoníacos o fizeram de tal maneira que consistiam uma surpresa totalmente inesperada para os alunos. Porem era possível subjugar dois, três, quatro ou mais bonecos de cada vez. Se o aluno conseguisse atravessar o corredor, ele encontrava mais um obstáculo pela frente – um cântaro ardente de quente que pesava uns duzentos e vinte quilos – bloqueando sua saída. Naturalmente havia uma maneira previamente estabelecida para mover o cântaro. O aluno devia abraçá-lo de modo que os dois símbolos esculpidos em cada lado, o Dragão e o Tigre, ficassem marcados pelo calor da carne em ambos os braços. Uma vez terminado o teste, ele era então liberado e seus antebraços marcados fariam com que o respeitassem por onde quer que ele fosse.
Muitos alunos falharam nestes rígidos testes e não se graduavam. Hu Wei-Ch’uan foi um desses. Ele entrou para o Templo de Shaolin depois de ser severamente castigado pelos seus inimigos e ficou quinze anos tentando se graduar na arte. Finalmente conseguiu passar pelos primeiros dois testes, mas seus esforços para atravessar o corredor não iam além dos primeiros trinta e dois bonecos. Na sua ultima tentativa, saíra de lá carregado, teve que ser atendido por médicos e então foi levado de volta aos seus aposentos. Determinado a retornar a sua família, ele conseguiu fugir do mosteiro pelo cano de esgoto. A despeito de sua inabilidade para passar pelo ultimo teste, ele estava já mais do que capacitado a vingar-se daqueles que outrora o ofenderam. Porem, mais importante, de acordo com a lenda, sua fuga ajudou na perpetuação das técnicas Shaolin, que foram em parte esquecidas depois que os Manchus destruíram o Mosteiro. Sua técnica, chamada Hua-ch’uan, que significa mãos floridas, é um método um tanto estonteante de se ver, pois é composto de muitos movimentos complexos e graciosos de mãos.
Há uma série de outros costumes essenciais àqueles que embarcam na jornada do Kung Fu. Em primeiro lugar o uniforme do Kung Fu deve ser usado corretamente, com relação às faixas geralmente amarradas com um nó é usado com o nó do lado esquerdo pelos homens e no direito pelas mulheres. O mestre, no entanto, o traz no meio, usa-lo no meio sem ser mestre é expor-se a um desafio e possivelmente a um sério castigo.
Segundo, a etiqueta é essencial quando se visita outro mestre. Se o mestre oferece chá e você o bebe, ele poderá, justificadamente, chama-lo para um combate. Beber o próprio chá, ou beber o chá servido pelo mestre, é um grave insulto, exceto, e neste caso, ele acreditará que você foi visitá-lo apenas para desafiá-lo. Terceiro, a saudação Kung Fu é outro detalhe importante pelo quais os praticantes de Kung Fu se conhecem e honram-se uns aos outros. Não saudar, em muitas situações, é também um insulto. A saudação é executada levantando-se o punho direito quase ao nível do queixo e de encontro a palma da mão esquerda enquanto, simultaneamente, inclina-se a cabeça. Na casa de um mestre, antes ou depois das sessões práticas, a pintura ou relicário de um mestre antecessor é saudada desta maneira.
Há ainda muitos outros costumes que os praticantes de Kung Fu adotam, mas na maioria de natureza regional. Estes são os essenciais e que figuram em todas as escolas da arte.
